Palavras-chave:
Metodologias ativas, Interação na aprendizagem, Processo ensino-aprendizagem, Protagonismo discente, Autonomia
Resumo
Este artigo objetiva refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem a partir do uso de metodologias ativas no ensino superior. Ainda hoje nas instituições de ensino superior o que se percebe é a utilização de metodologias tradicionais. Embora essas abordagens tenham seu valor, atualmente existem metodologias ativas que tornam o processo de ensino mais dinâmico, criativo e lúdico, promovendo a autonomia dos estudantes. No entanto, muitos docentes desconhecem essas metodologias e carecem de treinamento contínuo. A falta de atualização dos professores em relação às metodologias ativas contribui para a manutenção de um modelo de ensino tradicional, pouco renovado e ainda fortemente associado a práticas do século XVIII. A aprendizagem por metodologias ativas favorece ao discente autonomia, o pensamento crítico e reflexivo, sua capacidade de resolução de problemas, o trabalho em grupo e a participação ativa dos alunos nas aulas. Para alcançar o objetivo geral, foi realizada uma pesquisa bibliográfica seguida de duas pesquisas preliminares. Os dados obtidos nas pesquisas preliminares destacam os desafios e as possibilidades da renovação educacional no ensino superior, enfatizando a importância das metodologias ativas para uma formação mais significativa. O papel do aluno como protagonista e a necessidade de reformulação da formação docente são aspectos essenciais para essa transformação.
Biografia do Autor
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Debora Rueda Felix, Centro Universitário Carioca
Mestre em Novas Tecnologias Digitais na Educação pela Unicarioca. Possui Especialização em Direito Educacional pela Universidade Candido Mendes (2022), Especialização em Gestão de Pessoas pelo Centro Universitário Celso Lisboa (2014) e Graduação em Administração pela Universidade Candido Mendes (2012). Pesquisadora no Laboratório de Pesquisa e Inovação - LIP. Coordenadora Regulatória do Centro Universitário Celso Lisboa. Docente e Tutora do Centro Universitário Celso Lisboa.
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Rosa Lidice de Moraes Valim, Centro Universitário Carioca
Doutora em Psicossociologia (Programa EICOS/UFRJ), Mestre em Design (PUC-Rio), Bacharel em Comunicação Social (PUC-Rio) com extensão em Empreendedorismo (PUC-Rio) e Especialista em interpretação de conferências no par linguístico português-inglês (PUC-Rio). Atua como Professora de Empreendedorismo na Graduação da Unicarioca, Professora de Liderança e de Criatividade da Pós-graduação em Gestão de Projetos da Unicarioca, Professora de Metodologia do Mestrado em Educação da UniCarioca (MPNTDE) e Professora de Empreendedorismo do Doutorado em Educação da UniCarioca (DPNTDE). Pesquisadora associada do GT/DGP/CNPq de Tecnologias sociais para popularização da ciência. Editora de Seção de ensaios da revista acadêmica RECITE.
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Victor Gonçalves Gloria Freitas, Centro Universitário Carioca
Engenheiro Civil e Físico, Mestrado em Ciências Nucleares pelo IEN/CNEN, Doutorado em Engenharia Nuclear pela COPPE/UFRJ, foi professor/pesquisador no curso de Ciência da Computação da Universidade Gama Filho, foi membro do grupo de pesquisa em computação avançada GPCA/UGF, foi colaborador de pesquisa no Laboratório de Realidade Virtual do Instituto de Engenharia Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Foi analista de projetos no estaleiro Sermetal com funções em gestão e automação da produção, também foi Coordenador Geral de cursos na Faculdade Senai Rio, com atuação em diversos projetos nos laboratórios de automação e simulação. Atualmente é engenheiro de projetos na Petrobras, consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor/pesquisador adjunto dos cursos de engenharia na UniCarioca , onde também atua como professor permanente do mestrado em Novas Tecnologias Digitais na Educação. Tem experiência nos seguintes temas: Realidade Virtual, Inteligência Artificial, Robótica e métodos computacionais aplicado a engenharia.